O governo implementou o Horário de Verão no Brasil com o intuito de minimizar o desperdício de energia elétrica. Há inúmeros movimentos que visam conscientizar a população quanto à necessidade de evitar o desperdício de água. Economistas e profissionais do ramo não deixam de ensinar às pessoas o que fazer para não desperdiçar dinheiro, bem como pais rezam a mesma cartilha para seus filhos. Concordo com todas as ações mencionadas acima, mas lamento, profundamente, que sejamos tão relapsos quando o assunto é o desperdício de vida.
Diariamente, deixamos que uma grande quantidade de vida escorra por entre os dedos de nossas mãos. Não fechamos a torneira interior que nos inunda de sensações e sentimentos negativos, e, consequentemente, afogam nossos sonhos e nossas reais necessidades. Existem indivíduos cada vez mais preocupados em não desperdiçar tempo com “besteiras”, mas que acabam, de fato, fazendo isso, sem perceberem, ao desprezar situações que poderiam se transformar em momentos eternos. É justamente por prezar somente o que se pode enxergar que a morte vem se tornando visível a olho nu em nossa sociedade... Nossas nascentes de vida estão muito poluídas.
Desperdiçamos vida com o stress desnecessário, ficando horas de mau humor, deixando de construir e cultivar relacionamentos sólidos e duradouros, pondo de lado a espiritualidade, esquecendo os amigos, desacreditando do poder do amor, não perdoando alguém que nos traiu brutalmente, entre tantas outras práticas, vistas como normais e comuns nos dias de hoje. Acatando a ideia de que o desperdício de vida se tornou banal na atualidade, estamos nos tornando seres cada vez mais áridos e desertos por dentro. Há pessoas que choram porque só conseguem molhar a face, quando, na verdade, é o coração que está seco e necessitaria de um gesto que pudesse irrigá-lo.
Vivemos uma escassez assustadora de abraços singelos, que nos aquecem também o olhar; de beijos verdadeiramente amorosos, sem dependerem intrinsecamente do sexo para serem legitimados como tal; de minutos do dia a dia dedicados à oração e à reflexão; enfim, de uma série de medidas que poderiam nos tornar pessoas muito mais vivas, não fosse a insistência que temos em trocar vida por dinheiro. Não é à toa que muitos se preocupam apenas em comprar casas e jóias, esquecendo-se de que a felicidade não é alcançada através de cifras. Somente com vida é que se pode adquiri-la!
Há um número crescente de pessoas dedicadas a não medir esforços para evitar o desperdício de tantas substâncias e fontes vitais à humanidade, no entanto, quase não se fala no cultivo do maior bem que temos. E, depois, ainda queremos nos justificar, dizendo que o término precoce dos relacionamentos, a crise nas famílias e a solidão são conseqüências desse mundo de hoje, “Tão imediatista!”, “Tão consumista!”. Nada disso. A escassez de vida é apenas um sintoma do nosso descaso com ela.
Diariamente, deixamos que uma grande quantidade de vida escorra por entre os dedos de nossas mãos. Não fechamos a torneira interior que nos inunda de sensações e sentimentos negativos, e, consequentemente, afogam nossos sonhos e nossas reais necessidades. Existem indivíduos cada vez mais preocupados em não desperdiçar tempo com “besteiras”, mas que acabam, de fato, fazendo isso, sem perceberem, ao desprezar situações que poderiam se transformar em momentos eternos. É justamente por prezar somente o que se pode enxergar que a morte vem se tornando visível a olho nu em nossa sociedade... Nossas nascentes de vida estão muito poluídas.
Desperdiçamos vida com o stress desnecessário, ficando horas de mau humor, deixando de construir e cultivar relacionamentos sólidos e duradouros, pondo de lado a espiritualidade, esquecendo os amigos, desacreditando do poder do amor, não perdoando alguém que nos traiu brutalmente, entre tantas outras práticas, vistas como normais e comuns nos dias de hoje. Acatando a ideia de que o desperdício de vida se tornou banal na atualidade, estamos nos tornando seres cada vez mais áridos e desertos por dentro. Há pessoas que choram porque só conseguem molhar a face, quando, na verdade, é o coração que está seco e necessitaria de um gesto que pudesse irrigá-lo.
Vivemos uma escassez assustadora de abraços singelos, que nos aquecem também o olhar; de beijos verdadeiramente amorosos, sem dependerem intrinsecamente do sexo para serem legitimados como tal; de minutos do dia a dia dedicados à oração e à reflexão; enfim, de uma série de medidas que poderiam nos tornar pessoas muito mais vivas, não fosse a insistência que temos em trocar vida por dinheiro. Não é à toa que muitos se preocupam apenas em comprar casas e jóias, esquecendo-se de que a felicidade não é alcançada através de cifras. Somente com vida é que se pode adquiri-la!
Há um número crescente de pessoas dedicadas a não medir esforços para evitar o desperdício de tantas substâncias e fontes vitais à humanidade, no entanto, quase não se fala no cultivo do maior bem que temos. E, depois, ainda queremos nos justificar, dizendo que o término precoce dos relacionamentos, a crise nas famílias e a solidão são conseqüências desse mundo de hoje, “Tão imediatista!”, “Tão consumista!”. Nada disso. A escassez de vida é apenas um sintoma do nosso descaso com ela.