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Daqui pra frente, vou abrir as janelas de mim. Quero sentir-me fresco, deixar o vento correr solto em meus cômodos, ver folhas bagunçadas se espalhando pela sala. Meu desejo é o de cuidar das flores que ponho em minhas janelas: elas é que definem que passarinhos virão me visitar e quantos deles vão sentir-se à vontade para morar comigo. Quero acordar mais cedo e, ao invés de ser recebido pelo sol, eu mesmo irei recepcioná-lo, só para garantir que meu sorriso não perca o brilho nem deixe de transmitir raios ultravioletas. Tenho a missão de não deixar que os invernos me endureçam, mas também de me conscientizar que, se for necessário, terei que encará-los de frente. Para isso, precisarei de agasalhos, de pessoas e livros que me aqueçam até que o verão chegue novamente.
Daqui pra frente, aprenderei a pintar. Mesmo que eu não use pincéis nem tinta óleo, vou jogar cores na vida daqueles que amo e, principalmente, no mundo desbotado dos seres em preto e branco que encontro pelo caminho. Numa vida qualquer, quero desenhar um sol amarelo e, com cinco ou seis retas, aproveitar e transforma-lo em um castelo. Serei um aprendiz na arte de rabiscar aquarelas, ainda que ninguém as veja e eu corra o risco de ser borrocado. Minhas paisagens serão retocadas com gestos e esperanças, e não com lápis de cor. Quero aprender a gravar sonhos na parede do coração das pessoas.
Daqui pra frente, serei como uma caixinha de música para quem resolver me abrir. Vou dançar e cantar, suavemente. Com tranquilidade e segurança, vou ficar girando, sem ir pra lugar nenhum, apenas para emprestar um pouco de ritmo aos olhos estáticos que estiverem me observando. Quero me tornar um espetáculo ou, ainda mais humildemente, ser um porta jóias, onde as pessoas sintam-se à vontade para guardar parte de suas riquezas, para depositar o que lhes restar de confiança. A gente de bijuteria vai adquirir a sabedoria e o amor necessários para ser de ouro, e eu quero estar cantando e dançando para poder acompanhar isso.
Daqui pra frente, vou escutar mais, falar somente o necessário, me alimentar mais do silêncio, descortinar minha alma, polir meu bom humor, deixar as lágrimas correrem soltas pela face, mesmo correndo o risco de ser piegas, mesmo parecendo que estou mexicanizando a cena.
Se conseguirei cumprir minhas metas, não sei... O que garanto é que, daqui pra frente, vou pelo menos tentar.
Daqui pra frente, aprenderei a pintar. Mesmo que eu não use pincéis nem tinta óleo, vou jogar cores na vida daqueles que amo e, principalmente, no mundo desbotado dos seres em preto e branco que encontro pelo caminho. Numa vida qualquer, quero desenhar um sol amarelo e, com cinco ou seis retas, aproveitar e transforma-lo em um castelo. Serei um aprendiz na arte de rabiscar aquarelas, ainda que ninguém as veja e eu corra o risco de ser borrocado. Minhas paisagens serão retocadas com gestos e esperanças, e não com lápis de cor. Quero aprender a gravar sonhos na parede do coração das pessoas.
Daqui pra frente, serei como uma caixinha de música para quem resolver me abrir. Vou dançar e cantar, suavemente. Com tranquilidade e segurança, vou ficar girando, sem ir pra lugar nenhum, apenas para emprestar um pouco de ritmo aos olhos estáticos que estiverem me observando. Quero me tornar um espetáculo ou, ainda mais humildemente, ser um porta jóias, onde as pessoas sintam-se à vontade para guardar parte de suas riquezas, para depositar o que lhes restar de confiança. A gente de bijuteria vai adquirir a sabedoria e o amor necessários para ser de ouro, e eu quero estar cantando e dançando para poder acompanhar isso.
Daqui pra frente, vou escutar mais, falar somente o necessário, me alimentar mais do silêncio, descortinar minha alma, polir meu bom humor, deixar as lágrimas correrem soltas pela face, mesmo correndo o risco de ser piegas, mesmo parecendo que estou mexicanizando a cena.
Se conseguirei cumprir minhas metas, não sei... O que garanto é que, daqui pra frente, vou pelo menos tentar.